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ISEC e a editora criam observatório de startups portuguesas

O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) anunciou esta terça-feira que, em parceria com a editora Diário de Bordo, irá criar um observatório de startups portuguesas para analisar o desempenho destas empresas, identificando fatores de sucesso e insucesso na sua performance.
O “Observatório das Startups Portuguesas” começará por examinar empresas das áreas tecnológicas, estudando o seu funcionamento para lhes propor inovações ou parcerias – nacionais ou mesmo internacionais – que potenciem o sucesso, segundo a informação divulgada à imprensa.
“Vamos criar um registo central de todas as startups portuguesas, que será pioneiro no país”, afirma o presidente do ISEC. “Ao registá-las iremos conhecê-las e entender a sua evolução na concretização dos seus projetos. Identificaremos os fatores de sucesso e insucesso de cada uma das startups e, com o conhecimento que temos do tecido empresarial, iremos propor-lhes parcerias com as empresas nacionais e internacionais mais adequadas”, explica Mário Velindro.
O acordo entre o ISEC e a editora especializada em tecnologia e segurança prevê ainda o auxílio aos projetos mais promissores e a conceção de um conjunto de iniciativas para estimular o debate em torno de questões como a segurança nas atividades económicas, no âmbito de seminários e conferências que serão realizados em Coimbra.
“Esta parceria irá criar oportunidades de emprego para estudantes do ISEC, os quais terão a possibilidade de integrarem projetos das startups ligadas à engenharia. Temos tido acesso a alguns projetos muito promissores de startups especializadas em engenharia aeronáutica e segurança”, diz o presidente do ISEC. “É o caso de um plano para a criação de pórticos inteligentes nas entradas dos aeroportos”, exemplifica Mário Velindro.
Stilwell: “Neste momento não está nos planos tirar EDP Renováveis de bolsa”

O novo presidente executivo do grupo EDP e da EDP Renováveis rejeita a possibilidade de tirar a EDP Renováveis da bolsa de Lisboa.
“Ter a empresa cotada é positivo, dá uma maior transparência aos investidores, é uma coisa positiva para a EDP. Neste momento, não está nos planos tirar a EDP Renováveis de bolsa”, disse hoje Miguel Stilwell de Andrade em conferência de imprensa.
O gestor recordou a OPA lançada pelo grupo EDP para controlar a EDPR que permitiu aumentar a participação para 83%, o que permitiu o “controlo da gestão” da empresa das renováveis.
Miguel Stilwell de Andrade obteve 99,8% de votos favoráveis. Do total de acionistas, quase 74% marcaram presença na AG extraordinária que teve lugar esta terça-feira e que marcou o fim da presidência de António Mexia que esteve 15 anos no cargo.
A sua equipa vai ser constituída por Miguel Setas (líder da EDP Brasil), Rui Teixeira (líder da EDP Espanha e presidente interino da EDP Renováveis), Vera Pinto Pereira (líder da EDP Comercial) e Ana Paula Marques, que saiu do conselho de administração executivo da NOS para a EDP. Resta saber agora como é que vão ser distribuídas as competências entre os diferentes administradores até 2023.
A China Three Gorges é a maior acionista da EDP, com 19,03%. Seguem-se os espanhóis da Oppidum Capital com 7,20%, sociedade detida em 55,9% pela Masaveu Internacional, SL., com os restantes 44,1% detidos pelo Liberbank, e os norte-americanos do fundo Blackrock com 5,06%. Depois, na quarta posição surgem os noruegueses do Norges Bank (2,95%), seguidos do Alliance Bernstein (2,68%), dos argelinos do Sonatrach (2,19%) e da Qatar Investment Authority (2,09%).
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António Costa avança com antecipação de mais de mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência

O primeiro-ministro realçou que o Orçamento do Estado para 2021 prevê a possibilidade de mobilizar mais de mil milhões de euros que permitirão antecipar parcialmente as verbas previstas para Portugal no Plano de Recuperação e Resiliência. Em resposta a uma pergunta do deputado socialista João Paulo Correia acerca das medidas de apoio com que os empresários podem contar, António Costa disse que esses recursos podem ser mobilizados “para responder a necessidades imediatas” mas também os objetivos estratégicos da transição digital e ação climática.
António Costa referira antes que a “emissão histórica de dívida conjunta” pelos países da União Europeia depende ainda do regulamento que cria o Plano de Recuperação e Resiliência, bem como as ratificações pelos parlamentos nacionais e pelo Parlamento Europeu.
Logo na primeira ronda de perguntas feitas pelos deputados do PS o primeiro-ministro advertira que não deverá haver ilusões de que a crise económica e social provocada pela Covid-19 não tenha reflexos em Portugal. “Não sairemos desta pandemia sem feridas nem cicatrizes”, disse, em resposta a uma intervenção da líder parlamentar socialista Ana Catarina Mendes.
Destacando a “mobilização extraordinária de recursos nacionais”, na senda da referência de Ana Catarina Mendes ao “esforço titânico que o Governo teve de fazer para injetar 29 mil milhões de euros para as pequenas e médias empresas e para não asfixiar a economia”, o primeiro-ministro advertiu que não é possível compensar todas as perdas sofridas pela quebra de atividade.
Por seu lado, Ana Catarina Mendes destacara o papel do PS na garantia de lay-off a 100%, elogiando o foco socialista de que é “essencial que as pessoas possam manter o seu posto de trabalho e os seus rendimentos”. Sem esquecer a garantia de que “a resposta da direita” à pandemia seria, caso estivesse no poder, “menos uns tantos profissionais no Serviço Nacional de Saúde” e “menos uns tantos testes de despistagem”.
António Costa respondeu ainda ao deputado Porfírio Silva, que lhe colocou uma pergunta sobre a “campanha de desestabilização” do Governo de Portugal do PSD ao levantar a questão da escolha do procurador europeu no Parlamento Europeu, que “os tempos não estão para a pequena política”.
Stilwell: EDP vai anunciar no primeiro trimestre novo plano estratégico até 2025

O nova Conselho de Administração Executivo da EDP Energias de Portugal está a fazer uma reflexão estratégica para poder anuncia um novo plano estratégico com metas até 2025 no primeiro trimestre deste ano, provavelmente no final de fevereiro ou início de março, afirmou Miguel Stilwell de Andrade, que foi esta terça-feira eleito CEO da empresa em assembleia geral extraordinária.
“Estamos agora a fazer uma reflexão estratégica que já se iniciou há algum tempo, mas que vamos continuar agora ao longo das próximas semanas com vista a podermos anunciar ao mercado durante o primeiro trimestre, um plano estratégico que irá materializar a nossa ambição até 2025”, afirmou Stillwell de Andrade, em conferência de imprensa, adiantando que a apresentação poderá ser feita no final de fevereiro ou início de março.
[em atualização]
Oficial. Acionistas elegem Miguel Stilwell para liderar EDP até 2023